Todas
as noites ele saía e enfrentava a solidão juntando-se aos anônimos, bêbados e
drogados, que nasciam como fungos nos recantos úmidos e escuros da cidade.
A
cidade que se acabava, engolindo os seus habitantes.
Todas
as noites ele enfrentava a solidão, e todas as noites retornava para casa com
um pedaço a menos de humanidade, e com o eco da gargalhada alheia soando nos
ouvidos.
Era
vencido todas as noites.
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